Essas manchinhas vem e vão! Nossas unhas são estruturas muito importantes para nosso organismo, elas funcionam como um apoio e proteção contra o choque, e também guarda um grande quantidade de terminações nervosas ajudam a detectar situações de risco para as mãos como baixa ou alta temperatura e pressão de um objeto ou com esforço.
Nossas unhas são reflexos da atenção que damos a nossa saúde. E por isso é normal que tenhamos tanta preocupação em mantê-las saudáveis, brilhantes e limpas! No entanto, apesar do cuidado, muitas pessoas sofrem com o aparecimento inexplicável de manchas brancas em suas unhas, fato que causa desconforto não só, porque alteram a sua aparência, mas pela crença de que as manchas possam ser um sinal de doença grave.
Existem dezenas de mitos sobre o aparecimento espontâneo de manchas brancas nas unhas: presentes que estão por vir, mentiras e pecados cometidos, falta de nutrientes, comer maionese demais, falta de cálcio no organismo e por aí vai! A explicação científica é bem diferente. O termo médico que define esta condição é conhecida LEUCONÍQUIA e o surgimento se dá como o resultado de “micro-quebradinhos” que acontecem na base da unha (matriz), que favorecem a formação de pequenas bolsas de ar e então, surgem as manchas brancas.
Mas é importante saber que existem condições do nosso dia a dia que tornam as unhas mais frágeis e, portanto, mais suscetíveis ao aparecimento dessas manchas: contato com água quente, o uso frequente de produtos químicos agressivos, como os de limpeza, o uso da unha como alavanca para abrir recipientes por exemplo, esforço exagerado para cortar a unha.
As manchas brancas causadas por atrito e choque não requerem a ajuda de um dermatologista, pois, como a unha cresce e as manchas vão saindo devagar. É bem verdade que muitos especialistas consideram a má alimentação como umas das causas, isso faz sentido pois a falta de nutrientes, especialmente aqueles envolvidos na formação, crescimento e desenvolvimento das unhas tornam-se mais frágeis estas lamelas e assim torná-los suscetíveis à manchas brancas.
Leuconíquia é o nome da manchinha branca que surge na nossa unha!
É verdade que tirar a cutícula faz mal?
Normalmente, as cutículas são uma parte esquecida da anatomia humana. É comum tratarmos essa pequena pele existente na base de cada unha da mão e do pé, como algo dispensável que só atrapalha. Mas não é bem assim.
As cutículas, também conhecidas como eponíquios é o ponto de conexão entre as unhas e o corpo. As unhas são feitas de camadas de queratina, uma proteína que também existe na pele e no cabelo. Os cavalos tem queratina nos cascos. Os chifres dos rinocerontes são feitos de queratina, parecida com a nossa unha só que muito mais espessa. A parte que conhecemos das unhas – a parte que você apara – é conhecida como lâmina ungueal. A cutícula se sobrepõe à lâmina ungueal na base da unha. À medida que as células da unha envelhecem, elas endurecem e são empurradas para fora, por baixo da cutícula, e você pode ver as células mais velhas que compõem a porção visível das unhas.
As cutículas não representam uma parte inútil da estrutura dos dedos. Ajudam a proteger as novas células de queratina de danos enquanto elas amadurecem e estendem o comprimento das unhas. A maneira pela qual a cutícula se sobrepõe à lâmina ungueal também ajuda a selar a brecha entre a pele e as unhas. Sem essa vedação, os dedos ficariam mais suscetíveis a intrusões e subsequente infecção por vírus e bactérias.
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As cutículas são muito importantes para a saúde de nossas mãos!
Afinal, roer unha faz mal?
Esse hábito tem nome científico e tudo. É chamado onicofagia. Crunch, crunch, crunch… Segundo especialistas, a onicofagia se manifesta de nove entre dez ansiosos. Roer as unhas é considerado um mau hábito provocado pelo nervosismo, e as fronteiras do comportamento compulsivo. As unhas são formadas por um material chamado queratina, que é uma proteína endurecida e serve principalmente para proteger as pontas dos nossos dedos e é também uma estrutura que facilita manipular coisas menores como uma agulha de costura, por exemplo. Além disso, são bastante úteis no momento de se livrar de uma coceirinha. Assim, destruir as unhas certamente não é uma coisa boa!
Quando roemos as unhas estamos tirando a proteção das pontas dos dedos deixando-as abertas para infecções. A pele ao redor das unhas geralmente fica irritada e pode facilmente inflamar e infeccionar, pela entrada de germes. E por falar em germes, existe coisa mais nojenta que escavação de germes? Quando roemos as unhas muitos deles vão parar na nossa boca pegando uma carona par dentro do nosso corpo. Mas engolir vírus, bactérias e fungos é só um detalhe!
Além de roer as unhas, muitas pessoas são viciadas também em engolir os pedaços retirados. Quem engole a unha pode ter pequenas lesões no estômago ou no intestino e as bactérias podem causar infecções na garganta e estômago, por exemplo. Dentistas dizem que quem rói unha desde pequeno pode provocar o afastamento dos dentes incisivos e a força colocada pode abalar as raízes dos dentes, sem falar na gengivite causada pela entrada de germes na boca, como já dito.
O tratamento da onicofagia requer acompanhamento psicológico, pois a maioria das causas é principalmente a ansiedade, sendo que roer a unha é o método para aliviar essa ansiedade. De acordo com estudos, 60% das crianças roem unhas, mas a maioria larga na adolescência. Para o adulto que carrega o hábito desde pequeno, é muito complicado parar.
Em casos graves de onicofagia, as unhas podem atrofiar e não nascerem mais!
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